�s vezes me finjo de boba,
Espreitando as possibilidades,
Abrindo m�o da minha personalidade,
Disfar�ando-me para fugir da verdade.
�s vezes me fa�o poeta,
Para liberar emo��es guardadas,
Refugiar-me da solid�o,
Contar as mentiras que me fazem verdadeira,
Palavras que n�o importar�o no momento derradeiro.
�s vezes me fa�o de nada,
Principalmente quando tento ser tudo,
N�o sou escudo, n�o sou espada,
Nesses momentos... Me fa�o de muda.
E assim fa�o meu jeito de ser,
Rascunhando minhas caracter�sticas,
Juntando tudo, formando metade de mim,
E a outra metade? Fez-se de invis�vel?
Ou ser� que foi o rascunho que apaguei?