AMOR ETERNO
Colho os sil�ncios dos abajures
bordados em l�grimas e p�talas de sol.
Sua silhueta ainda na varanda
como se iluminada pelos raios do luar.
As recorda��es est�o em mim, na minha pele
entre cheiros... doces sabores, erva-cidreira,
ma�� e canela ao p� do fog�o.
Parec�amos eternos, �ramos eternos.
Na mesa de canto, o teu retrato
sorrindo feliz num tempo passado.
Ternos, nossos olhares-comunh�o
corpo e alma, abrigo e calma - cora��o
Amantes, paix�o-alucinante!
Nunca antes t�o louco amor houvera.
E a l�grima que furtiva se desespera
� certeza de ser para t�o grande amor
a vida toda espera...
Tonho Fran�a & Verluci Almeida
13-07-2008
Direitos Autorais protegidos
pela Lei n� 9610/98 de 19/02/98.
Nos bra�os do sofrimento
Na volta que o mundo girou sobre minha cabe�a.
Rodopiando enlouquecido, me tirando o equil�brio.
Nas ilus�es que envelheceram, com minha alma t�o depressa.
E doeram em meu peito, tantas v�s raz�es,tanto lud�brio.
Em tantos e tantos sonhos o rel�gio me fez acordar.
Em tantos caminhos, eu me perdi em uma curva qualquer.
Perdido, sem norte, em labirintos e armadilhas prontas a disparar.
Na hipocrisia dos homens ou no encanto de uma mulher.
A hora do basta, do meu grito, que em desespero pede paz
Quero sonhar esse sonho ate o fim, sem precisar acordar.
E sonhando, ter em meus bra�os o seu amor e o bem que ele me traz.,
Envolvendo nossas vidas num abra�o, que custou tanto a chegar.
Meu amor, sua dor d�i em meu peito e minha alma sangra ferida.
Est� na hora de nos vestirmos de anjo e cuidar do nosso amor.
Que vacila cambaleante, b�bado de tanto golpe que sofreu da vida.
E curarmos nosso tesouro, que um dia, ser� gozo, aliviando tanta dor.
Josuepoeta