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ઇઉ **. **. ♥♥�.���` ** ઇઉ


�*��`*�.��.�*��`*�.��.�*��`*�.��.�


Querer-te...


Te pe�o apenas...
Que me deixe te amar...
Algemei meu cora��o ao teu, sou agora
prisioneira das tuas correntes de paix�o...


Te pe�o apenas...
Que deixe adentrar-te...
N�o apenas tua carne, mas tua alma...
Aquietar em tua luz minha solid�o...


Te pe�o apenas...
Que me permitas andar
por teus caminhos, passear entre tuas
loucuras sem roubar-te a liberdade...


Te pe�o apenas...
Uma r�stia de teu brilho...
Um peda�o de arco-�ris, para iluminar...
Colorir as sombras de minha saudade.


Te pe�o apenas...
Uma fotografia pequena
para alimentar meus olhos famintos
tatuando tua imagem em meus sonhos...


Te pe�o apenas...
Um t�nue beijo roubado...
Saciar-me do v�cio que tenho de voc�...
No perfume que exala de tua pele...


Te pe�o apenas...
Um bocadinho de voc�...
Um breve momento de teu tempo
far� feliz todo o meu viver...


AlexSimas




Morte em vida...


Tr�pego cambaleio por entre destro�os da alma esfacelada,
o cora��o me chuta o peito em agonia, ensandecido mordo
os l�bios na v� tentativa de arrancar o gosto de teus beijos
apenas sonhados e sinto somente o ocre sabor do sangue.


O espectro de teus olhos na fotografia parece zombar
de mim, e eu agora fantasma perdido na legitima tristeza
disso tudo me olho no espelho e qual vampiro n�o mais
enxergo o meu reflexo, pois que n�o passo de um zumbi,
um morto vivo, uma p�lida lembran�a do que um dia fui
tal qual a flor ressecada perdida entre as paginas de um
livro esquecido na estante empoeirada da sala escura.


A minha in�til realidade afunda-se na movedi�a areia da
maldi��o que se tornou o miser�vel resto de vida ao qual
agarro-me em v�o na tentativa de fugir das trevas que me
envolve com os f�rreos bra�os da tristeza e me devora o
esp�rito definhando minha carne.


Tranquei todas as minhas sensa��es na gaveta junto com
os solu�os e as poesias que nasceram do aborto est�pido
de uma alma estuprada pela cren�a do amor perene.


E pela casa as sobras, os restos despeda�ados de minha
f�til inoc�ncia embriaga-se com o �lcool destilado de suas
pr�prias lagrimas e dos sucos do gozo que nunca viveu, e
na torpeza �bria em que se refugia da lancinante dor de
suas putrefatas chagas prostitui-se como �nica forma de
suportar o resto da miser�vel exist�ncia que lhe resta.


AlexSimas


 


 



Bem




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