N�o sou mais a espera de todos os dias...
Nem mais o motivo de recitar poemas...
Disse-me n�o e afastou-se...
Passos decididos que me deixaram s�...
A madrugada, presencia meu
tr�mulo enlouquecer...
Sinto, na pele arrepiada...Tencionada...
A libido encharcando meu corpo...
Meus l�bios ainda conservam,
A saliva �mida do �ltimo beijo...
O descontrole de minhas sensa��es,
Desagradam minhas raz�es...
Mas meu cora��o se ufana...
N�o permita que o brilho do amanhecer,
Encontre-me a chorar...Prostrada...
N�o saberia onde procur�-lo...
Teu cora��o n�o deixou rastros...
Vem...Levanta-me do ch�o...
Desculpa meus erros...
Volta para mim...
Preciso de ti no meu anoitecer...
Denyse Raveiro
TALVEZ NUNCA MAIS!!!
Talvez nunca mais...
O amor nos dar� a chance de, t�o pr�ximos,
Olharmo-nos nos olhos profundamente...
E em sil�ncio poderem se declarar
Como se dissessem: que bom que voc� veio!
Talvez nunca mais...
As noites que foram t�o nossas,
Contemplem-nos e nos envolvam em seu encanto,
Onde juramos um amor que iluminou nossos mundos.
Talvez nunca mais...
Eu veja em seus gestos aquele carinho,
Que me inspirou em ser seu.
Talvez nunca mais...
Brote do sonho, a fonte de inspira��o
Onde surgiram preciosas poesias
Com toda cumplicidade e parceria.
Talvez nunca mais...
Sua voz rouca a declamar poema
Entregando palavras que o cora��o ditou.
Nem a minha ainda tr�mula tamb�m
A recitar um peda�o do meu sonho.
Talvez nunca mais...
Sua voz de timbre suave
Cantando lindas can��es, como se fizesse
Parte dos seus acordes.
Talvez nunca mais...
O ato do amor contagiante
Que fez nossos corpos aflorarem de desejo
E as nossas almas, de uma forma definitiva
Tornarem-se g�meas.
Talvez nunca mais...
Os infinitos "te amo"
voltem a ser ditos
Com a certeza de um eco.
Talvez nunca mais...
Esse ninho aconchegue de uma s� vez
Os dois passarinhos.
Talvez nunca mais...
Se reviva meu amor,
O que em t�o poucos dias
Pareceu uma eternidade.
Ou uma eternidade
Que durou t�o poucos dias...
Josu� Poeta