ETERNA SOLID�O
Madrugada quente...
Quarto, artificialmente, frio...
Ins�nia cruel dominando a minha mente.
Fecho os olhos e me perco numa estrada
onde tenho a doce vis�o do teu rosto...
Imagino teus beijos
e um alento invade a minha alma...
Sinto teus l�bios �midos unindo-se aos meus...
Enlouque�o com o serpentear
da tua l�ngua buscando a minha saliva...
Aque�o-me no calor do teu corpo
e navego na maciez da tua pele...
Ou�o o pulsar do meu cora��o em batidas descompassadas...
A paix�o me invade
e o desejo de te amar me domina...
Sussurro, em teu ouvido, del�rios de amor e paix�o...
Teu h�lito quente prenuncia um orgasmo...
O rubor de tua face me enlouquece...
O cl�max do nosso amor acontece...
O telefone toca...
Abro os olhos e n�o te vejo...
Atendo na esperan�a de ouvir tua voz...
� o servi�o de despertador anunciando que o dia amanheceu
Volto a realidade...
Percebo, enfim,
Que passei mais uma noite
Amando-te na minha eterna solid�o.
Magno R Almeida
A Luz de um Abajur
Sob a fraca luz de um abajur
percorro o teu corpo com o olhar
delirante de tes�o...
e enquanto o fogo da paix�o
arde, desenhando em minha mente
as mais loucas fantasias,
teu corpo esguio e desnudo
repousa na maciez dos len��is
que teimosamente tentam
esconder a fonte dos meus desejos...
Deito-me ao teu lado
e dou in�cio a uma alucinante
viagem pelas curvas do teu corpo...
que estremece de prazer quando
minha l�ngua quente acaricia
teus mamilos e parte em busca
da tua vulva molhada de tes�o...
Como dois loucos famintos
devoramos nossos sexos..
enquanto nossos corpos perdidos entre
car�cias, beijos, lambidas e mordidas
explodem em delirantes gozos de prazer...
Tudo testemunhado apenas pela
fraca luz de um abajur...
Magno R Almeida