Cantare � d"Amore
Como uma fic��o,
N�o do sangue mas vermelho,
�gua e sal e n�o l�grimas que provei
Como uma batalha a dois
Parecidos fogo e palha
E cora��es como cavalos a galope dentro de n�s.
Amar-se � como andar em fulga
� o que fiz, o que nunca disse..
N�o � a verdade que mais a diz, que masi a diz, jamais
� minha ilus�o que � verdade
E escorre ferozmente entre meus dedos nesta vida.
Reproduz o som e belas imagens de n�s,
Maravilhosa confus�o
entre di�logos e posi��es
E cada suspiro apaixonado
� um sopro mas n�o a verdade,
Pois � sempre outra hist�ria mas n�o ela
Ela que entre os meus beijos de amor
� imprevisiv�l
N�o � vento nem � sol,
Melhor que n�o seja chuva forte
Amar-se � como agarrar-se
a uma grade imagin�ria
e crer que aquela "era" � real.
E as mentiras, minha menina
� o gosto do adeus
N�o � a verdade que mais a diz e que mais a diz, jamais
� uma vida que voc� n�o conhece
Ser� que como eu tu reviver�
quando o meu para ti cantar?
E quando todas as juras
feitas a voc� s�o enganos
da vida que, estupefata, se esvai.
Amar-se antes de compreender
� abobalhar a raz�o em n�s.
N�o � verdade
Que quanto mais voc� falar menos beijos receber�
� minha ilus�o que � verdade
E quem ama canta entre as vozes da vida
No som das �guas que se encontram
Ou ent�o, melhor nem cantar
Melhor mudos se n�o for por amor
Mas algu�m deve fazer-lo e sou eu quem te cantar�
E em fuga andarei em teu cora��o.
N�o � a verdade ao qual mais a diz e mais a diz, jamais