Incomum? �, sinto muito, n�o sou comum. N�o sou qualquer.
Me gosto assim, cheia de retic�ncias e par�nteses, insensata, intensa, extrema, do calor vou ao frio com rapidez. Sou imperfeita. (Ainda bem!). Entende quem me conhece de verdade. Aceita quem ama. N�o carrego culpas dentro de mim, pois me perdoo todos os dias. Sou feliz.
E assim vou levando, feliz, a vida, o tempo l� fora, as estrofes perdidas no ar, uma nota de m�sica que fica na cabe�a, um buraco na estrada propositalmente colocado ali, chuvas intempestivas e dias de sol.
Levando a mim mesma, eu e as minhas conclus�es precipitadas, eu e a minha certeza de coisa alguma.
Paolla Milnyczul