Quanto fui peregrino
Do meu pr�prio destino!
Quanta vez desprezei
O lar que sempre amei!
Quanta vez rejeitando
O que quisera ter,
Fiz dos versos um brando
Ref�gio de n�o ser!
.
E quanta vez, sabendo
Que a mim estava esquecendo,
E que quanto vivi �
Tanto era o que perdi �
Como o orgulhoso pobre
Ao rejeitado lar
Volvi o olhar, vil nobre
Fidalgo s� no chorar...
.
Mas quanta vez descrente
Do ser insubsistente
Com que no Carnaval
Da minha alma irreal
Vestira o que sentisse
Vi quem era quem n�o sou
E tudo o que n�o disse
Os olhos me turvou...
.
Ent�o, a s�s comigo,
Sem me ter por amigo,
Crian�a ao p� dos c�us,