triste fico a pensar,
dissipa a esperan�a,
cinzentos ficam os dias.
do vaporoso sonhar.
Pensamentos fortes,
longe leva meus sonhos,
ante meu silenciar.
Esque�o o tempo,
a namorar estrelas,
como a dormir em teus bra�os,
sonhos de amor, entrela�os.
Loucuras divinas.
Muros guardam tua dist�ncia.
Flores, brisas, folhas,
ecos da montanha.
Sentidos lamentos, vindos do vento.
Quando te ausentas,
gaivotas recolhem-se cedo,
estrelas, nuvens negras encobrem.
Perco o sentido do verso,
entriste�o de amor.
Car�cias sem destino,
melancolia do reverso.
Desejos vagam, divagam,
sem rumo, sem prumo.
Quando te ausentas,
n�o existe in�cio, nem fim.
Noite escura, procuro-te,
solit�ria desejo-te aqu�... n�o l�.
Temerosa, entriste�o o olhar,
meu amor, meu v�cio,
devaneio a sentir o precip�cio.
Del�rio insano, peito a doer.
Vida, planta misteriosa,
majestosa, n�o pode fenecer!
Quando te ausentas,
sinto escapar a seiva da vida,
somem crep�sculos,
n�o enxergo alvoradas,
extinto perfume, flor adormecida.
Noites n�o podem chorar!
Neblina, sombras,
fronteiras a te guardar.
E na brisa da saudade,
adorme�o um momento.
Vis�o incerta, emude�o, pade�o.
Temo a desventura prematura.
Discernimento... Esque�o!...
�Ana Maria Marya
03/03/2010
Ita/Ba/Brasil
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