ao sentimentalismo do sol poente,
n�s dois iremos vagarosamente,
de bra�os dados, como dois velhinhos�
E que dir� de n�s toda essa gente,
quando passarmos mudos e juntinhos?
- "Como se amaram esses coitadinhos!
Como ela vai, como ele vai contente!"
E por onde eu passar e tu passares,
h�o de seguir-nos todos os olhares
e debru�ar-se as flores nos barrancos�
E por n�s, na tristeza do sol posto,
h�o de falar as rugas do meu rosto�
H�o de falar os teus cabelos brancos�
Guilherme de Almeida
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