Meu tempo de crian�a


Aurora eterna, a mim parecia,
brejeira, marota, a sorrir primeira,
Brincar de roda, louca correria,
esconde r�pido, ningu�m acharia.


Folhas a balan�ar, leve rumor,
t�o cedo acabava a doce alegria.
O canto do crep�sculo,
logo chegaria. Afli��o, agonia.


O vento a soprar ligeiro nos campos,
traria depressa o perfume da noite,
o agitar das flores, nossos prantos,
levaria o entardecer, triste a�oite.


Doirado v�u, primeira na serra,
bela, brilhante, parecia fogo a luzir,
lindo, c�u azulado, da minha terra.
Estrelinha, peguenina, a surgir.


Anjos azuis, brilho, cor,
luz prateada, di�fana,
carregada de amor.


Fa�o agora um pedido,
d�-me n�tida a lembran�a,
alenta meu cora��o sofrido,
de volta, meu tempo de crian�a.


Jesus, Paix�o, coelho, chocolate.
Encantos passados, bem vividos,
brincadeira, inoc�ncia, saudade bate.


Aroma da infancia, tempo passado,
loucura da mocidade, maturidade,
l�grimas ardentes, inverno ao lado.


de tudo isso, ficou infinita, eterna luz!
Jesus!!!