Solid�o!...
Sigo-te com imensa ternura,
Paralela, e resignada.
A cobrir o rosto,
fr�gil, e machucada.
N�o me podes ter em tua vida.
Deixaste-me quando ainda Primavera.
Grito-te, Paix�o!
Escrevo teu nome nas areias da praia,
Desespero!
Limite da minha m�o, Ver�o.
Quero que me carregues,
Nos sonhos, n�o existe tempo,
Aus�ncia, sede, fome, dor...
Sinto-me terra seca,
A esperar os pingos da chuva,
Como car�cias de amor...
Vida sem vida, vida sem emo��o.
Agora, apenas o tormento,
Musica ao vento, dor, sofrimento.
Retorno imposs�vel, caminho perdido.
Momentos que jamais voltar�o.
Quisera te inflamar com carinho,
Cores brilhantes, minha pele,
Na palma da tua m�o.
Tua respira��o, batidas do cora��o.
Dias vividos, decorridos, Inverno!
Sofreguid�o! Absolvi��o!
Gotas de vida.
Apenas, Solid�o...
�Ana Maria Marya
19/07/2006
Ita/Ba/Brasil
Esse texto � exclusivo do Canto da Poesia!
agradecida,
Ana Maria
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