Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais �ntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
por�m n�o sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim!
-Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas...
e que est�o escritas
do lado de fora do papel...
N�o sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo,
ardente e puro, ao vento da Poesia...
como uma pobre lanterna que incendiou!
Mario Quintana
�Ana Maria Marya
03/01/10
Ita/Ba/Brasil