A gente n�o precisa do reconhecimento do Outro para saber o valor que temos. Podemos compreender uma situa��o e n�o aceitar uma atitude. Podemos julgar um comportamento sem desvalorizar, por inteiro, a pessoa que o exerceu. Que cada um se responsabilize pelas suas mazelas e que administre a sua raiva ou irritabilidade. N�o precisamos de plateia e nem de ser plateia do que � c�ustico. Entupir-se de cita��es de espiritualistas e fil�sofos n�o nos faz mais s�bios. As nossas atitudes denunciam o que apreendemos verdadeiramente. O que nos faz mais s�bios � o nosso comportamento: quando genuinamente amoroso. Mude seu discurso se voc� n�o consegue incorpor�-lo.
N�o cobre do Outro o que n�o � capaz de fazer e nem se deixe ser cobrado. Seja honesto consigo, viva a transpar�ncia por pura leveza de Consci�ncia. N�o sejamos inescrupulosos agindo de maneira conveniente com quem n�o nos espelha e descontando nossos desconfortos em quem nos ama e apoia; em quem achamos que n�o se afastar� de n�s por pura compreens�o. E n�o aceite, embora possa compreender, um problema que n�o � seu. N�o se torne o problema que o Outro criou para voc�s. Separe as coisas: investigue-se, reflita, seja atencioso com a sua conduta. E reconhe�a se estiver errado. Mas devolva, mentalmente, quaisquer atitudes que o fizerem se sentir menor. Esteja ao seu lado para crescer ou ajudar a quem quiser sua ajuda. Cres�a com esta ajuda sem se regozijar por t�-la dado. Esteja em conson�ncia com o que acredita e, tente acreditar no melhor: se permita.
By Marla de Queiroz