A DEPRESS�O
Let�cia Thompson
Quando se olha o mundo de fora � muito f�cil dizer o que se deve fazer, como e at� quando. Achamos solu��es para todo mundo, desde que n�o estejamos envolvidos. � f�cil falar da dor que n�o sentimos, do amor que n�o perdemos, dos problemas que n�o temos e da vida que n�o vivemos. Somos assim muito s�bios quando o espinho n�o est� em n�s!...
Os altos e baixos s�o comuns a todo mundo. Ningu�m vive em linha reta. E h� pessoas que suportam mais facilmente as subidas e descidas da vida que outras, como umas pegam certas doen�as e outras n�o. H� coisas que n�o se controla, pois se tiv�ssemos escolha, optar�amos sempre por uma vida s�.
A depress�o � uma doen�a como uma outra, n�o um capricho de quem deseja mais do que a vida pode oferecer. S� quem passou ou passa por isso sabe entender o que �. E como toda doen�a, deve ser reconhecida, entendida e tratada como tal. Infelizmente todo mundo n�o est� preparado para ajudar em casos assim e tentam resolver os problemas mostrando que h� pessoas mais infelizes. Contudo, n�o � poss�vel minimizar a dor de ningu�m, fazendo-o comparar sua infelicidade com as mis�rias do mundo. Ningu�m pode se sentir melhor porque do lado de fora h� mais sofrimento. Se fosse assim, seria f�cil ir dormir feliz a cada dia, bastando assistir ou ler jornais.
� claro que muitas vezes vemos uma coisa triste e pensamos no quanto somos aben�oados por n�o vivermos aquilo. Isso � normal para todo mundo, nos faz refletir sobre a realidade da vida. Mas se passamos nossa vida com compara��es n�o vamos a lugar nenhum, pois sempre haver� par�metros diferentes e acabaremos nos sentindo perdidos.
Precisamos respeitar a dor e sentimento do outro, como respeitamos os limites do seu jardim. Cada vida � �nica, � pr�pria. Podemos ajudar uma pessoa depressiva mostrando-lhe o lado belo da vida, dando-lhe raz�es para olhar al�m do horizonte, criar objetivos e acreditar neles. Podemos tir�-la do isolamento em que se encontra dando-lhe palavras de reconforto e amizade, fazendo-a sentir-se amada e �til. Dizer a um depressivo que seus problemas s�o m�nimos porque h� coisas piores na vida n�o o far� sentir-se melhor.
Quando Jesus se referiu � pessoas com problemas e ansiedades, mandou que olhassem os l�rios dos campos e as aves no c�u e se repousassem, apontou para coisas bonitas e alegres, nunca disse para olharem os necessitados. E Ele teve, tamb�m, Seu momento de dor, tristeza e l�grima, como todo ser humano.
As solu��es para os problemas come�am com o reconhecimento deles. Ter amigos que possam compreender j� � um passo na dire��o da cura. A compreens�o da dor do outro leva-lhe seguran�a. E, segura, uma pessoa poder� se levantar e recome�ar seu caminho, com toda ajuda que ela deve ter.
Depress�o? Uma doen�a sim. E m�dicos s�o �teis. Amigos s�o preciosos. Ora��es s�o imprescind�veis.
Os altos e baixos s�o comuns a todo mundo. Ningu�m vive em linha reta. E h� pessoas que suportam mais facilmente as subidas e descidas da vida que outras, como umas pegam certas doen�as e outras n�o. H� coisas que n�o se controla, pois se tiv�ssemos escolha, optar�amos sempre por uma vida s�.
A depress�o � uma doen�a como uma outra, n�o um capricho de quem deseja mais do que a vida pode oferecer. S� quem passou ou passa por isso sabe entender o que �. E como toda doen�a, deve ser reconhecida, entendida e tratada como tal. Infelizmente todo mundo n�o est� preparado para ajudar em casos assim e tentam resolver os problemas mostrando que h� pessoas mais infelizes. Contudo, n�o � poss�vel minimizar a dor de ningu�m, fazendo-o comparar sua infelicidade com as mis�rias do mundo. Ningu�m pode se sentir melhor porque do lado de fora h� mais sofrimento. Se fosse assim, seria f�cil ir dormir feliz a cada dia, bastando assistir ou ler jornais.
� claro que muitas vezes vemos uma coisa triste e pensamos no quanto somos aben�oados por n�o vivermos aquilo. Isso � normal para todo mundo, nos faz refletir sobre a realidade da vida. Mas se passamos nossa vida com compara��es n�o vamos a lugar nenhum, pois sempre haver� par�metros diferentes e acabaremos nos sentindo perdidos.
Precisamos respeitar a dor e sentimento do outro, como respeitamos os limites do seu jardim. Cada vida � �nica, � pr�pria. Podemos ajudar uma pessoa depressiva mostrando-lhe o lado belo da vida, dando-lhe raz�es para olhar al�m do horizonte, criar objetivos e acreditar neles. Podemos tir�-la do isolamento em que se encontra dando-lhe palavras de reconforto e amizade, fazendo-a sentir-se amada e �til. Dizer a um depressivo que seus problemas s�o m�nimos porque h� coisas piores na vida n�o o far� sentir-se melhor.
Quando Jesus se referiu � pessoas com problemas e ansiedades, mandou que olhassem os l�rios dos campos e as aves no c�u e se repousassem, apontou para coisas bonitas e alegres, nunca disse para olharem os necessitados. E Ele teve, tamb�m, Seu momento de dor, tristeza e l�grima, como todo ser humano.
As solu��es para os problemas come�am com o reconhecimento deles. Ter amigos que possam compreender j� � um passo na dire��o da cura. A compreens�o da dor do outro leva-lhe seguran�a. E, segura, uma pessoa poder� se levantar e recome�ar seu caminho, com toda ajuda que ela deve ter.
Depress�o? Uma doen�a sim. E m�dicos s�o �teis. Amigos s�o preciosos. Ora��es s�o imprescind�veis.