Bateram � minha porta em 6 de agosto,
a� n�o havia ningu�m
e ningu�m entrou, sentou-se numa cadeira
e transcorreu comigo, ningu�m.
Nunca me esquecerei daquela aus�ncia
que entrava como Pedro por sua causa
e me satisfazia com o n�o ser,
com um vazio aberto a tudo.
Ningu�m me interrogou sem dizer nada
e contestei sem ver e sem falar.
Que entrevista espa�osa e especial!