Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais �ntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
por�m n�o sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que est�o escritas
do lado de fora do papel... N�o sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!
Mario Quintana (Quintana de Bolso)