online
Em meus bra�os pesam
as correntes do receio,
nas redes do medo
me vou perdendo
na longa teia
deste tempo que me enleia.
Verso a verso,
com meus versos
me converso.
Palavra a palavra
� ao todo
que me converto.
Palavra a palavra
ao poema dou
tudo quem sou.
(em cada poema disperso,
sempre a inteireza
de um peda�o de mim).
Nos meandros do poema,
vou sempre procurando
o mist�rio do meu signo,
o sol e o sal
de tudo quem sou.
Na longa teia do tempo
se vai meu poema tecendo,
palavra a palavra
sempre mais perto
do s�tio donde parti,
desse ventre m�e
donde larguei
as correntes do receio,
nas redes do medo
me vou perdendo
na longa teia
deste tempo que me enleia.
Verso a verso,
com meus versos
me converso.
Palavra a palavra
� ao todo
que me converto.
Palavra a palavra
ao poema dou
tudo quem sou.
(em cada poema disperso,
sempre a inteireza
de um peda�o de mim).
Nos meandros do poema,
vou sempre procurando
o mist�rio do meu signo,
o sol e o sal
de tudo quem sou.
Na longa teia do tempo
se vai meu poema tecendo,
palavra a palavra
sempre mais perto
do s�tio donde parti,
desse ventre m�e
donde larguei