Sempre � preciso saber quando
uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer
nela mais do que o tempo necess�rio,
perdemos a alegria e o sentido
das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos. . .
Fechando portas. . .
Terminando cap�tulos. . .
N�o importa o nome que
damos, o que importa � deixar
no passado os momentos da vida
que j� se acabaram.
O que passou n�o voltar�!
N�o podemos ser eternamente
meninos, adolescentes tardios,
filhos que se sentem culpados
ou rancorosos com os pais, amantes
que revivem noite e dia uma rela��o
com quem j� foi embora e n�o tem
a menor inten��o de voltar.
As coisas passam, e o melhor que
fazemos � deixar que elas realmente possam
ir embora.
Por isso � t�o importante
(por mais que doloroso que seja! )
destruir recorda��es, mudar de casa, d
ar muitas coisas para orfanatos, vender
ou doar livros que tem.
Tudo neste mundo vis�vel � uma manifesta��o
do mundo invis�vel, do que est� acontecendo
em nosso cora��o. . .
e o desfazer-se de certas lembran�as significa
tamb�m abrir espa�os para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ningu�m est� jogando nesta vida com
cartas marcadas, portanto �s vezes ganhamos,
e �s vezes perdemos. N�o espere que
reconhe�am o seu esfor�o,
que descubram seu g�nio, que
entendam seu amor.
Pare de ligar sua televis�o emocional
e assistir sempre o mesmo programa
que mostra como voc� sofreu com
determinada perda!
Isso o estar� apenas envenenando,
e nada mais.
Antes de come�ar um cap�tulo novo,
� preciso terminar o antigo: diga a si mesmo
que o que passou, jamais voltar�.
Lembre-se de que houve uma �poca
em que podia viver sem aquilo, sem aquela
pessoa . . .� nada � insubstitu�vel, um h�bito
n�o � uma necessidade.
Pode parecer �bvio, pode mesmo ser dif�cil,
mas � muito importante.
N�o por causa do orgulho, por incapacidade,
ou por soberba, mas porque simplesmente
aquilo j� n�o se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta.
Mude o disco.
Limpe a casa.
Sacuda a poeira.
Deixe de ser quem voc� ERA,
e se transforme em quem voc� � . . .
BEIJOS,
�