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Exilado




Foi como um ex�lio volunt�rio

Que me aconteceu na despedida

E o meu cora��o � deposit�rio

Das amarguras desta vida



Fugi de mim naquilo que era

Para n�o chegar a ser aquilo que sou

Mas n�o sendo o que eu quizera

Ao menos sei para onde vou



Fugi do que n�o estava bem

E n�o vim para melhor

Mesmo sem ter chegado mais alem

J� sei, aqui agora � pior



N�o consigo jamais abandonar

Esta tem�tica infernal

Foi por causa do Salazar

Que eu sa� de Portugal



Tenho corrido os quatro ventos

Levando no peito a cruz de Cristo

Para afagar os meus lamentos

E n�o desesperar com tudo isto



Aqui estou eu bem desterrado

Fingindo que fa�o turismo

Por terras malditas desenraizado

E tudo por culpa do fascismo




Afonso Almondino da Silva - em Toronto a 28 de Janeiro de 1988


Mulher de gambiarras,
inatura m�e, belbeb�,
fecunda prostituta do
pecado mortal,
derramas filtros infernais,
escorendo nas virilhas talhadas,
seu lume ign�bio,fedido,infernal,
veredas de lamas,onde fecundas
o mal.

Monstro de duas faces,
teu pejo inunda e invade,
quem cruza por tuas esquinas,
sua insol�ncia de filtros mortais,
espalhas venenos por onde passas,
o t�nel do po�o ser� seu caminho.

Engenhosa de salutar imprud�ncia,
tuas garras sujas de p� na arena,
ati�a fal�ncias em suas maldades,
triste fim, por seus seguidores,
rainha oriunda de epistemologia,
seguidora de fuma�as toxicas,
reinado infernal, de sangu� toxico,
ser�s mergulhada em seu pr�pio
Veneno!

azuka stony.

05.04.2013









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