Espero que voc�s gostem daqui.
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"Quero tudo novo de novo. Quero n�o sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar at� cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abra��-los mais. Quero ver mais filmes, ler mais. Sair mais. Quero n�o me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Quero ser feliz, quero sossego. Quero me olhar mais. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais. N�o quero esperar mais. Quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais ch�o, pouco v�o e mais bolinhas de sab�o. Quero ousar mais. Experimentar mais. Quero menos �mas�. Quero n�o sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou n�o venha."
(Fernando Pessoa)
L� estou eu em mais uma mesa com risos pela metade. Olho pro lado e sinto uma saudade imensa, do�da, desesperan�ada e at� c�nica. Saudade de alguma coisa ou de algu�m, n�o sei. Talvez de mim, de algum amor verdadeiro que durou um segundo... Meus amigos me adoram. Mas ser� que eles sabem que se eu estou morrendo de rir agora, mas daqui a pouco vou morrer de chorar? E isso 24 horas. E eu, mais uma vez, olho para o lado morrendo de saudade dessa coisa que eu n�o sei o que �. Dessa coisa que talvez seja amor. Odeio todos os amores baratos, curtos e n�o amores que eu inventei s� para pular uma semana sem dor. A cada semana sem dor que eu pulo, pare�o acumular uma vida de dor. Preciso parar, preciso esperar. Mas a solid�o d�i e eu sigo inventando personagens. Odeio minha fraqueza em me enganar. Eu invento amor, sim e d�i admitir isso. Mas � que n�o aguento mais n�o dar um rosto para a minha saudade. � tudo pela metade, ao menos a minha fantasia � por inteiro.. enquanto dura. No final bruto, seco e silencioso � sempre isso mesmo, eu aqui meio querendo chorar, meio querendo mentir sobre a vida at� acreditar. E a� eu deito e penso em coisas bonitinhas. E quando vou ver, j� dormi.
(Tati Bernardi)
"Amor � privil�gio de maduros estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,ro�ando, em cada poro, o c�u do corpo.
� isto, amor: o ganho n�o previsto,o pr�mio subterr�neo e coruscante,leitura de rel�mpago cifrado,que, decifrado, nada mais existe valendo a pena e o pre�o do terrestre,salvo o minuto de ouro no rel�gio min�sculo,vibrando no crep�sculo.
Amor � o que se aprende no limite,depois de se arquivar toda a ci�ncia herdada, ouvida.
Amor come�a tarde."
(Carlos Drummond de Andrade)