Bom dia amigos...Ontem come�ou a miniss�rie Maysa - Quando fala o cora��o. Eu vi... n�o poderia deixar de assistir. Come�ou bel�ssima, mostrando a vida e a carreira de uma grande cantora. Vale a pena ver essa miniss�ria, onde o direto, Jayme Monjardim, � filho da cantora. Eu n�o sabia disso e fiquei feliz de saber que Jayme � o diretor dessa bel�ssima hist�ria que come�ou ontem e tem mais 8 cap�tulos. Para quem conhece, matar a saudade. Para quem n�o conhecia, como eu, a hist�ria dela, eu adorando. Tenho certeza que muita gente tb gosta. Segue abaixo um texto que achei na internet, de junho de 2006

Maysa faria hoje 70 anos, se n�o tivesse sa�do de cena em acidente de carro na ponte Rio-Niter�i, em 22 de janeiro de 1977.

Maysa Figueira Monjardim - este era seu nome de batismo - merecia mais. Sua discografia foi reeditada em CD de forma dispersa e, pior, ainda guarda t�tulos in�ditos no formato digital. Situa��o que poder� mudar - quem sabe? - em 2007, com o lan�amento de biografia da cantora pela Editora Globo.

Nascida no Rio de Janeiro, criou-se em Vit�ria (ES) e, mais tarde, foi morar em S�o Paulo, onde se casou com Andr� Matarazzo e virou Maysa Figueira Monjardim Matarazzo. Foi com esse pomposo nome - artisticamente abreviado para Maysa - que a dama da sociedade paulista se iniciou na carreira musical contra a vontade do marido. Tinha 20 anos quando, em 1956, gravou seu primeiro LP, Convite para Ouvir Maysa, pela RGE. No repert�rio autoral, que j� revelava os tra�os melanc�licos de sua compositora, havia m�sicas como Tarde Triste (regravada por Nana Caymmi em 2001 para a trilha da novela O Clone) e Resposta (inclu�da por Maria Beth�nia no show A Cena Muda, em 1974, e posteriormente no roteiro do show A For�a que Nunca Seca como sutil recado aos cr�ticos que a atacaram pela grava��o de � o Amor no CD hom�nimo). Nenhuma das duas, no entanto, alcan�aria o sucesso de Ou�a, o samba-can��o e 1957 que at� hoje identifica a m�sica de Maysa no imagin�rio popular. Com o �xito de Ou�a, a cantora ajudou a ent�o iniciante RGE a se firmar no mercado fonogr�fico da �poca (hoje extinta, a RGE teve seu acervo incorporado ao da gravadora Som Livre).

Al�m de inspirada compositora, Maysa foi int�rprete intensa. Tinha uma bela voz, mas era do time de int�rpretes que cantava com o cora��o. E o canto desse cora��o era fluente em ingl�s e em franc�s. Gravou em v�rios idiomas com �xito, mas foi com o repert�rio nacional - formado por muitas m�sicas de Tom Jobim, entre elas Demais, o tema que seria a mais perfeita tradu��o da intensidade de Maysa - que fez mais sucesso e que p�de mostrar para o grande p�blico toda sua for�a de int�rprete.

Maysa (na foto, clicada por Antonio Guerreiro para a capa de um disco) gravou muito nos anos 50 e, no in�cio dos 60, incursionou pela Bossa Nova com o disco O Barquinho, arranjado por Roberto Menescal e Luiz E�a. Mas nunca abandonaria os temas passionais. A ponto de, no Brasil, o cl�ssico franc�s Ne me Quittes Pas ser mais associado a ela do que a Nina Simone (sua grava��o voltaria ao mercado como tema de abertura da miniss�rie Presen�a de Anita). Seu �ltimo disco saiu em 1974, com o sucesso Bloco da Solid�o, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, dupla de compositores que fazia muito sucesso na �poca. At� no derradeiro hit havia a melancolia que permeou a obra e o canto de Maysa. E que a fez grande. Intensa. Demais.


MAYSA - QUANDO FALA O CORA��O, DE SEGUNDA A SEXTA NA GLOBO LOGO AP�S A FAVORITA. N�O PERCAM. VALE A PENA MATAR A SAUDADE OU COINHECER A HIST�RIA DESSA CANTORA QUE NOS DEIXOU TRAGICAMENTE.