Durante a idade m�dia, o papel da mulher estava
bastante condicionado e era desvalorizado
em rela��o ao homem.
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De acordo com os ideais da sociedade da �poca,
o futuro da mulher era definido pela fam�lia,
casando ou sendo enviada para um convento.
Contudo, em ambas as op��es, a mulher ficava privada
de tomar qualquer decis�o, sendo apenas vista como um
"objecto" ou tomada como um pecado mortal, capaz
de desviar homens de boas fam�lias da sua boa moral.
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O casamento era assim "arranjado" pela fam�lia,
quer da rapariga quer do rapaz, enquanto esta
ainda era muito nova. Ali�s, quanto mais cedo a
rapariga casasse, melhor ficava o bom nome da fam�lia.
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Sendo o casamento apenas visto como uma
forma de obter novas terras e mais riqueza,
a fam�lia da noiva teria de pagar um dote para
que esta ingressasse na fam�lia do noivo,
ficando imediatamente sob al�ada do marido,
devendo-lhe obedi�ncia e lealdade
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Naquela altura, a lei em nada podia intervir em caso
de viol�ncia no casamento,
pelo que esta era admitida se o marido achasse
que a esposa lhe faltava ao respeito ou estava a ser infiel.
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Devido � extrema religiosidade que as popula��es detinham,
a mulher era vista como uma pecadora, considerada pelos
cl�rigos como descendente directa de Eva, que representava
a origem do pecado na Humanidade. Por essa raz�o muitos
cl�rigos acreditavam que a mulher concentrava em si todos os v�cios,
como a lux�ria, a gula, a sensualidade e a sexualidade.
Li.