OBJETIVOS
Definir o princ�pio da frutifica��o espiritual.
Explicar o sentido de "vida frut�fera".
Descrever os prop�sitos da frutifica��o espiritual.
O termo fruto no Novo Testamento � a tradu��o do original karpos,
que tanto pode significar "o fruto", quanto "dar fruto", "frutificar"
ou ser "frut�fero" (Mt 12:33; Mt 13:23; At 14:17).
Na B�blia, tamb�m � empregado em sentido figurado para indicar o resultado de algo,
por exemplo: o produto do ventre dos animais (Dt 28:11);
o car�ter do justo (Sl 1:3; Pv 11:30);
a �ndole do �mpio e as atitudes dos homens (Pv 1:29-32; Jr 32:19);
a mentira (Os 10:13); a santifica��o (Rm 6:22);
a justi�a (Fl 1:11), o arrependimento (Lc 3:8) etc...
HOMEM BOM PRODUZ BONS FRUTOS.
Em Jo�o 15, Jesus se apresenta como a Videira Verdadeira e utiliza-se de uma simbologia
j� existente no Antigo Testamento, onde a �rvore representa o homem (Jz 9:7-15; Sl 1:3),
e a vinha, Israel (Is 5:1-7; Jr 2:21; Os 10:1).
A �rvore produz fruto segundo a sua esp�cie (Gn 1:11). Esp�cie, no original,
mim, designa "especifica��o" ou "ordem", portanto, a qualidade do fruto aponta
para o car�ter de sua �rvore (Gn 1:12; Mt 7:17-18). Logo, o crente regenerado
pelo Esp�rito Santo deve originar fruto que dignifique e reflita o car�ter moral de Cristo.
A frutifica��o espiritual segue a mesma regra.
Jo�o Batista exigiu de seus disc�pulos: "Produzi, pois,
frutos dignos de arrependimento" (Mt 3:8). Em Jo�o 15:1-16),
Jesus enfatizou este princ�pio esclarecendo aos seus seguidores que,
a fim de se desenvolverem espiritualmente, precisavam apresentar abundante fruto para Deus.
De que tipo de fruto Jesus estava falando? A resposta encontra-se em G�latas 5:22.
Por conseguinte, o fruto do Esp�rito desenvolver no crente um car�ter semelhante
ao de Cristo, que reflete a imagem de sua pessoa e a natureza santa de Deus.
"Mas o fruto do Esp�rito �: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, f�, mansid�o, temperan�a." (G�latas 5 : 22)
Quando o crente n�o se submete ao Esp�rito, cede aos desejos da natureza pecaminosa.
Mas, ao permitir que Ele controle sua vida, torna-se um solo f�rtil, onde o fruto �
produzido. Mediante o Esp�rito, conseguimos vencer os desejos da carne* e viver
uma vida frut�fera.
ROMANOS 8:5-10
Porque os que s�o segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne;
mas os que s�o segundo o Esp�rito para as coisas do Esp�rito.
Porque a inclina��o da carne � morte; mas a inclina��o do Esp�rito � vida e paz.
Porquanto a inclina��o da carne � inimizade contra Deus, pois n�o � sujeita � lei de Deus,
nem, em verdade, o pode ser.
Portanto, os que est�o na carne n�o podem agradar a Deus.
V�s, por�m, n�o estais na carne, mas no Esp�rito,
se � que o Esp�rito de Deus habita em v�s.
Mas, se algu�m n�o tem o Esp�rito de Cristo, esse tal n�o � dele.
E, se Cristo est� em v�s, o corpo, na verdade, est� morto por causa do pecado,
mas o esp�rito vive por causa da justi�a.
Fruto conforme a esp�cie. Cada um produz futo segundo a sua esp�cie.
Em Jo�o 14:16, lemos as palavras de Jesus aos disc�pulos:
"E eu rogarei ao Pai, ele vos dar� outro Consolador,
para que fique convosco para sempre".
A palavra outro, no original, denota "outro da mesma esp�cie".
O Esp�rito Santo e da mesma esp�cie que Jesus.
Logo, � de sua natureza produzir um car�ter semelhante ao
de Cristo no crente e da natureza da carne pecaminosa produzir maldade.
A Palavra de Deus � absoluta ao declarar que "os que cometem tais coisas n�o herdar�o
o Reino de Deus" (Gl 5:21b). Estas obras da carne s�o caracter�sticas dos que vivem
em pecado (Rm 7:20).
"Ora, se eu fa�o o que n�o quero, j� o n�o fa�o eu, mas o pecado que habita em mim." (Romanos 7 : 20)