"...Visto que rejeitaste a Palavra do Senhor, Ele tamb�m te rejeitou a ti...."(1 Samuel 15:23)

Que verdades terr�veis para os ouvidos do orgulhoso rei Saul! As palavras do profeta chegaram como golpes de espada em seu cora��o duro. Ora, ele havia chegado de uma vit�ria aparentemente marcante. Afinal, ele n�o havia feito o que Deus mandara? Matou os Amalequitas e trouxe consigo as provas claras de seu triunfo � os animais para que cada soldado pudesse oferecer sacrif�cio e o Rei Agague. Mas Saul mostrou ser t�o rebelde e cruel quanto os pr�prios Amalequitas. Em sua rebeli�o rejeitou submiss�o �s ordens Soberanas do Deus de Israel. Ultrapassou as ordens de Deus ao trazer consigo o amaldi�oado rei Agague. Queria mostrar ser demais religioso ao trazer consigo os animais para oferecer holocausto. Nada daquilo era a vontade de Deus.

Deus n�o tem prazer a n�o ser em cora��es que se submetem a Ele. Desses cora��es emana o verdadeiro sacrif�cio. Por detr�s da atitude de Saul estava o querer se aparecer. Mostrar para Israel que ele era o tal, o poderoso conquistador. Vemos isto pelo fato que ao chegar ele logo mandou levantar para si um monumento (15:12). Tamb�m, em sua rebeli�o quis manipular Deus emocionalmente ao trazer os animais querendo dizer com isso que tinha inten��o de oferecer holocaustos, mas � claro que o objetivo era enriquecer a si mesmo com aquilo que Deus considerou maldito.

O cristianismo atual traz consigo a marca registrada de Saul. A natureza maligna do homem tem o maior prazer de ostentar sacrif�cios. Querem manipular Deus com atividades e mais atividades, porque elas manifestam justi�a pr�pria e encobrem as corrup��es de um cora��o rebelde e profano contra Deus e contra Sua Palavra Inspirada. O rebelde religioso odeia o Reino de Deus e como Saul quer ser honrado e apreciado pelo povo. Note a s�plica de Saul quando se viu descoberto pelo profeta: �Honra-me, por�m, agora, diante dos anci�os do meu povo e diante de Israel� (15:30).

Amados irm�os, o genu�no crente � obediente � Palavra de Deus. Hoje precisamos de um povo que acima de tudo honra a Deus e a Sua Palavra custe o que custar. Que n�o brinca com a verdade; que � zeloso pelo evangelho e pela pureza da igreja. Precisamos de um povo cujo cora��o foi gravada a lei do Senhor e que n�o fica querendo inventar meios religiosos para trazer o mundo para dentro da igreja. Precisamos de um povo que teme ao Senhor e que manifeste esse temor num viver de santidade e justi�a num mundo t�o carregado de impiedade como estamos vendo ultimamente.


O AMOR DE DEUS NO SALVO

Aquele que n�o ama n�o conhece a Deus. 1 Jo�o 4.8

A marca distintiva do crente � seu amor pelo Senhor Jesus e a profundidade de sua afei��o por Ele. Primeiramente, a f� capacita a alma a dizer, como o fez o ap�stolo: �Vivo pela f� no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim� (Gaiatas 2.20).

Depois, o amor oferece a sua gratid�o e, em retorno, manifesta-se para com Jesus. �N�s amamos porque ele nos amou primeiro� (1 Jo�o 4.19). Nos dias da igreja primitiva, que foi a �poca de her�is da f� crist�, esta marca dupla foi vista claramente em todos os crentes em Jesus.

O amor que eles sentiam pelo Senhor Jesus n�o era uma emo��o quieta que escondiam no mais �ntimo de sua alma. N�o era um assunto sobre o qual eles falavam em particular, nos cultos de domingo, onde cantavam hinos de louvor a Jesus.

Pelo contr�rio, o amor daqueles crentes era uma paix�o poderosa que os consumia totalmente. Era um amor vis�vel nos atos deles, expressado nas conversas e refletido no olhar deles, mesmo em um relance casual. O amor daqueles crentes por Jesus era uma chama que alimentava o �mago do ser deles. Esse fogo abria o seu caminho em dire��o ao homem exterior e resplandecia ali.

Devido ao fato de que aqueles crentes dependiam do amor de Cristo, eles eram muito ousados; e, por causa de seu amor por Cristo, eles fizeram muito. Isto � verdade at� hoje. No mais �ntimo de seu ser, os filhos de Deus s�o regidos pelo amor. �O amor de Cristo nos constrange� (2 Cor�ntios 5.14). Eles se regozijam com o fato de que o amor divino est� derramado em seu cora��o por interm�dio do Esp�rito Santo, que lhes foi dado. Repletos de gratid�o, eles amam o Salvador com um cora��o puro e um amor ardente. Voc� O ama?

David Sena