"Quanto � coleta para os santos, fazei v�s tamb�m como ordenei �s igrejas da Gal�cia. No primeiro dia da semana, cada um de v�s ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e v� juntando, para que se n�o fa�am coletas quando eu for. E, quando tiver chegado, enviarei, com cartas, para levarem as vossas d�divas a Jerusal�m, aqueles que aprovardes" (1 Cor�ntios 16:1-3).
"...pedindo_nos, com muitos rogos, a gra�a de participarem da assist�ncia aos santos" (2 Cor�ntios 8:4).
"Ora, quanto � assist�ncia a favor dos santos, � desnecess�rio escrever_vos....Porque o servi�o desta assist�ncia n�o s� supre a necessidade dos santos, mas tamb�m redunda em muitas gra�as a Deus, visto como, na prova desta ministra��o, glorificam a Deus pela obedi�ncia da vossa confiss�o quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribu�s para eles e para todos" (2 Cor�ntios 9:1,12-13).
O que podemos aprender desses trechos? Quais s�o os limites colocados por Deus em rela��o ao trabalho benevolente da igreja? Observamos no Novo Testamento que:
1. Esses vers�culos falam sobre pessoas necessitadas. A assist�ncia aos santos n�o � para fornecer luxo ou fazer de todos ricos. Jesus falou em Mateus 6:25-33 que devemos buscar o reino de Deus e confiar no Senhor para nos dar as coisas necess�rias (o que comer, o que beber, com que nos vestir). Uma das maneiras como ele cuida das necessidades dos santos � atrav�s da benevol�ncia da igreja, satisfazendo as necessidades dos irm�os pobres.
2. As pessoas ajudadas pela igreja s�o os pr�prios santos, ou irm�os em Cristo. Algumas pessoas podem estranhar lendo os relatos do Novo Testamento, porque muitas igrejas nos �ltimos dois s�culos se transformaram em grandes ag�ncias sociais oferecendo ajuda material para todas as pessoas, crist�s ou n�o. Os nomes de algumas denomina��es aparecem com mais freq��ncia em hospitais e orfanatos do que em casas de ora��o e louvor. Mas as tend�ncias hist�ricas n�o mudam os fatos b�blicos. As igrejas do Senhor no Novo Testamento ajudaram os santos necessitados. Como j� observamos, crist�os ajudaram outros individualmente e n�o sobrecarregaram a igreja com tais obras sociais.
3. O dinheiro da igreja foi usado ou para ajudar os necessitados na pr�pria congrega��o, ou enviado de uma congrega��o para outra para ajudar os santos pobres no outro lugar. Nisso encontramos um padr�o definido de coopera��o entre congrega��es, onde as mais ricas enviaram dinheiro para suprir as necessidades das congrega��es mais pobres.
4. O trabalho de benevol�ncia foi feito pelas igrejas quando a necessidade surgiu. O trabalho principal da igreja, o ensinamento da palavra de Deus, nunca p�ra. Mas as igrejas nesses exemplos b�blicos n�o alocaram fundos de rotina a algum trabalho de benevol�ncia. Quando a necessidade surgiu, n�o mediram esfor�os para ajudar os irm�os.
5. Podemos ver que a ajuda sempre foi dada, n�o emprestada. A pr�tica de muitas igrejas de oferecer empr�stimos que ser�o pagos de volta � igreja � mais um exemplo da desobedi�ncia de homens que seguem opini�es humanas e n�o respeitam a palavra de Deus (veja Prov�rbios 14:12; Isa�as 55:8-9; Jeremias 10:23). A igreja n�o � banco.
AD