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A Revolu��o Farroupilha



Foi a mais longa guerra civil da hist�ria brasileira, durando de 1835 at� 1845, foram dez anos de batalhas entre Imperialistas e Republicanos, os primeiros defendiam a manuten��o do imp�rio e os segundos lutavam pela proclama��o da rep�blica brasileira.



Em 09 de setembro de 1836, ocorre a primeira grande batalha, Ant�nio de Souza Netto, a figura mais respeitada das for�as farroupilhas depois de Bento Gon�alves, vence as tropas imperiais na Batalha do Seival. A vit�ria sobre os imperiais foi t�o entusiasmante, que Netto, instigado pelos liberais exaltados, toma uma decis�o: proclama a Rep�blica Rio-Grandense, separando o estado ga�cho do Brasil. Estava finalmente declarado o car�ter revolucion�rio do movimento farroupilha. Deve ser considerada Revolu��o apenas o movimento pol�tico-militar que vai de 19 de setembro de 1835 a 11 de setembro de 1836, porque era a revolta de uma prov�ncia contra o Imp�rio do qual fazia parte. A 11 de setembro de 1836 � proclamada a Rep�blica Rio-Grandense e ent�o j� n�o se pode mais falar em revolu��o, mas sim em guerra, a luta aberta entre duas pot�ncias pol�ticas independentes e soberanas, uma Rep�blica , de um lado, e um Imp�rio, de outro. A revolu��o farroupilha explodiu a 19 de setembro de 1835 quando os liberais, depois de in�meras conspira��es, sobretudo dentro das lojas ma��nicas, partiram para a deposi��o do presidente Ant�nio Fernandes Braga, sustentando que este violava a lei e deveria ser substitu�do. Os farroupilhas Gomes Jardim e Onofre Pires desbarataram a Guarda Municipal (n�cleo inicial da futura Brigada Militar do Estado) vindos do morro da Gl�ria e Fernandes Braga foge para o porto de Rio Grande, abandonando Porto Alegre. A 20 de setembro Bento Gon�alves da Silva, vindo de Pedras Brancas (Gua�ba) entra triunfante na Capital e, na aus�ncia dos tr�s primeiros vice-presidentes, empossa no governo o 4� vice-presidente, Dr. Marciano Pereira Ribeiro, nomeado Comandante das Armas o Cel. Bento Manoel Ribeiro, homem de personalidade dif�cil e caprichosa e sem convic��o liberal, seguidor de seus pr�prios interesses, atrav�s dos quais se unira aos farroupilhas no in�cio do movimento. Parece bastante evidente, nessa fase, o esp�rito legalista dos farrapos, empossado na presid�ncia da prov�ncia na linha da sucess�o uma autoridade constitu�da, quando seria f�cil a Bento Gon�alves, por exemplo, assumir todos os poderes.



� o pr�prio l�der farroupilha que consegue com o Rio de Janeiro e a nomea��o do novo presidente, o Deputado Jos� Ara�jo Ribeiro, o qual, assustado com a efervesc�ncia de Porto Alegre, resolveu, ao chegar do Rio de Janeiro, empossar-se em Rio Grande... Foi o que bastou para que os farroupilhas mais exaltados lhe retirassem o prec�rio apoio. Bento Manoel Ribeiro troca de lado, voltando a servir o Imp�rio e para seu posto � nomeado o Major Jo�o Manoel de Lima e Silva e o Dr. Marciano Pereira Ribeiro foi mantido pela Assembl�ia Provincial como Presidente.



Parece bem claro: n�o fora a intransig�ncia dos conservadores e do Imp�rio a revolu��o poderia ter findado sem maiores v�timas. Em 02 de outubro, na batalha de Fanfa, os farroupilha s�o derrotados. Bento Gon�alves e outros oficiais farroupilhas s�o presos. Bento � enviado como prisioneiro para o Rio de Janeiro. L� conhece o italiano Garibaldi que adere ao movimento farroupilha mudando-se para o sul. As for�as imperiais, acreditando que a revolta havia sido sufocada, oferece anistia aos derrotados. Mas Ant�nio de Souza Netto, agora l�der absoluto do movimento, mant�m-se rebelado. Em 05 de novembro de 1836, a c�mara municipal de Piratini oficializa a proclama��o da Rep�blica Rio-Grandense. Mesmo preso Bento Gon�alves � declarado presidente do novo pa�s, o vice nomeado � Jos� Gomes Jardim, que assume interinamente. Em outubro de 1837, Bento Gon�alves foge da pris�o e em 16 de dezembro assume a presid�ncia da Rep�blica. O ano de 1838, � ruim para os rebelados, os farroupilhas n�o tem sucesso na reconquista de Porto Alegre e Rio Grande e sofrem importantes baixas. Em 1839, Giuseppe Garibaldi e Davi Canabarro conquistam as cidades catarinenses de Laguna e Lages, e proclamam a "Rep�blica Catarinense", ou "Rep�blica Juliana". Em 15 de novembro os farrapos s�o surpreendidos e Laguna � reconquistada pelos imperiais. As embarca��es rebeldes s�o destru�das, somente Garibaldi escapa. A cavalaria de Canabarro foge pelo litoral escondendo-se em Torres. De 1840 em diante dois ter�os do ex�rcito brasileiro est� no estado. Em 1843, em sua ofensiva final, o ex�rcito brasileiro est� no estado. Em 1843, em sua ofensiva final, o ex�rcito brasileiro tem 11.400 combatentes. Em primeiro de mar�o de 1845, os imperialistas, liderados por Duque de Caxias e os republicanos farroupilhas assinam a paz de "Ponche Verde", declarando fim aos conflitos
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