Manuscrito:
Pelo que ousei fazer
por este mundo infame
de nada me arrependo
mesmo passando fome.
Sinto fome de tudo,
fome de viver,
viver em liberdade,
liberdade pra ven�er,
ven�er o tempo que resta.
Sinto fome:
fome de honestidade,
aprendi com meu Pai
cair e levantar,
nunca baixar a cabe�a
mesmo vendo na frente
duas armas apontadas.
Sinto vontade de viver,
em cima de um alaz�o,
galopar de mundo afora
levando na garupa,
meus amados embri�es.
Quando morrer,
n�o quero esparela,
nem choro de crocodilo,
apenas que falem isso;
aqui jaz uma m�e!