...













"REYNALDO ROCHA

O que restar� da diplomacia brasileira ap�s o pesadelo que se transformou em realidade? Depois de um Celso Amorim, um Antonio Patriota, que tiveram como chefes um Lula e uma Dilma Rousseff. Teremos os exemplos do amoral megalonanico e do patriota sem coragem, ou de um Saboia perdido na Bol�via?

Depois de chamarmos Kadhafi de �meu l�der�, dar ouvidos a Ahmadinejad, apoiar a S�ria e a Coreia do Norte, entre outros p�rias mundiais, continuaremos a merecer respeito no mundo civilizado?

Seguiremos permitindo que Evo Cocaleiro continue a humilhar o Brasil? A nos roubar? A exigir que pe�amos desculpas pelo que ele mesmo sempre faz?

A Bol�via continuar� (agora com quais argumentos?) a revistar avi�es com as ��toridades� brasileiras a bordo? A exigir asilo para Edward Snowden, garantindo seu salvo-conduto? A traficar drogas, sem que haja uma investiga��o isenta?

E veremos Dilma revoltada por n�o termos sido, mais uma vez, cordatos e subservientes ao Lhama de Boutique?

Discute-se hoje, intensamente, se o diplomata Saboia � um her�i ou um insubordinado. Se Patriota sabia ou n�o da a��o quase ao n�vel da Pantera Cor-de-Rosa.

A pergunta que ainda n�o li � muito simples: haveria necessidade dessa aventura se a diplomacia brasileira se desse ao respeito? Se houvesse defendido nossa autonomia e independ�ncia? Se houvesse exigido o cumprimento dos tratados internacionais, como Evo exige em rela��o a Snowden?

Quem errou? O diplomata Saboia ou o Itamaraty que foi ─ mais uma vez ─ tratado como uma representa��o menor de um pa�s sem honra? Antes de buscar culpados ou respons�veis no Pal�cio do Itamaraty, que o Pal�cio do Planalto trate de olhar-se no espelho. E que descubra o significado da palavra VERGONHA! Quem sabe consiga entender o conceito.

Ter VERGONHA � ant�doto para sentir VERGONHA!

Que a diplomacia brasileira tenha VERGONHA, evitando assim que sempre tenhamos VERGONHA pela falta que ela faz a esta trupe enlouquecida e sem nenhum senso hist�rico.

� bom avisar: temos VERGONHA de voc�s. E temos vergonha na cara."