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De Eug�io Bucci, pessoa de bem (aspas, par�nteses com xingamentos de minha autoria..):
"Os deputados que mantiveram o mandato de Natan Donadon, na semana passada, deram um tapa na cara das manifesta��es de rua que desde junho exigem �tica e transpar�ncia na pol�tica. Muitos deles se sentem inc�lumes, inating�veis, senhores de suas prerrogativas. Se voc� for reclamar, corre o risco de ser xingado de moralista. Na melhor das hip�teses, desfecharam uma temeridade. Na pior, vem a� um troco das ruas que n�o ter� a menor gra�a.
Agindo nas sombras, "suas excel�ncias" (n�o seriam excresc�ncias..?)se sentiram � vontade para agir mal. Com a identidade oculta, os votantes pr�-Donadon comportaram-se como os manifestantes violentos que, nos protestos, escondem o rosto atr�s de balaclavas para quebrar ag�ncias banc�rias e lojas de autom�veis. Como se usassem m�scaras no plen�rio, fizeram o que n�o teriam coragem de perpetrar de cara limpa. Isso sem falar nos que foram at� l�, registraram presen�a e depois se esva�ram de mansinho, em absten��o � francesa. Estes foram c�mplices: n�o depredaram a imagem da institui��o com as pr�prias m�os, mas contribu�ram ativamente para o resultado afrontoso.
A compara��o entre os maus parlamentares "mascarados" e os arruaceiros das passeatas n�o � meramente aned�tica. No sentido simb�lico, suas "excel�ncias" (excresc�ncias) "botaram para quebrar": agrediram a institui��o a que pertencem e, em certa medida, foram ainda mais violentos que os Black Blocs, deixando um rastro de estragos que ficar�o a� por um bom (ou mau, p�ssimo) tempo. Tripudiaram sobre os manifestantes, num rompante desajuizado que, al�m de provocar o povo com vara curta, tem um qu� de suic�dio institucional. Mal d� para crer. Se a C�mara dos Deputados fosse uma pessoa, um ser humano de carne e osso, seria o caso de dizer que endoidou de vez.
Agora, � bem pouco razo�vel supor que a C�mara, em seu del�rio "eg�ico", saber� corrigir o desastre. Na ter�a-feira, em delibera��o apressada, a Casa extinguiu o expediente do voto secreto (numa decis�o que dever� ainda ir ao Senado), mas isso n�o a desculpa. "O constrangimento" de que fala o ministro Lu�s Roberto Barroso permanece e pode ainda enfurecer novas manifesta��es.
Um "complexo de superioridade" acomete expressivo grupo de deputados, que se imaginam acima do bem e do mal. Isso talvez explique um pouco mais a descomunal invers�o de valores que anda em marcha na nossa cultura pol�tica. Desde que as manifesta��es eclodiram, em junho, outros sinais de indiferen�a, de prepot�ncia e de arrog�ncia j� haviam sido emitidos pelos pal�cios. Agora vem esse discurso, que ganha corpo h� v�rios meses, pelo qual certos pol�ticos resolveram combater o que chamam de "moralismo". O cacoete alastrou-se pelos gabinetes do poder como uma epidemia vernacular altamente contagiosa. Se algu�m reclama de uma autoridade, ela rapidamente responde, ou manda responder, por meio de um xingamento: em lugar de esclarecer o que foi criticado, apenas diz que o cr�tico n�o passa de um moralista. Assim � f�cil. E, assim, f�cil, esse discurso pretende desqualificar qualquer diverg�ncia." Coisa de malandros, vagabundos, n�?..
"Segundo essa nova encena��o dos que se consideram acima da lei, qualquer indigna��o moral � sintoma de moralismo criminoso, t�o nefasto quanto a xenofobia, a homofobia e o racismo. A partir dessa premissa, pedir que o deputado diga se votou contra ou a favor da cassa��o do mandato de Donadon se converte numa press�o inadmiss�vel contra a "sacrossanta consci�ncia" (masmas eles t�m?? n�o..criminosos n�o t�m empatia..) do "representante" (� mentira..) do povo.
Em sua fantasia de infalibilidade regimental, os maus pol�ticos (n�o existe nenhum bom, nem boa pessoa, todos sem exce��o s�o apenas bandidos.. ah, tem o senador, esse sim, Pedro Simon..exce��o..), que se ocultaram no expediente do voto secreto, agora se protegem nesse discurso que se pretende antimoralista. Querem deixar as ruas gritando sozinhas, querem fustig�-las ainda mais, e, de quebra, querem que a Na��o os reverencie como her�is da guerra santa contra o "obscurantismo" de quem s� pede um pouco de �tica. Com seu pragmatismo esperto e oportunista, eles s�o, na verdade, os imoralistas do pesadelo presente. Entram no plen�rio e agridem a democracia sem mostrar a cara. Quando se lembram das ruas, se � que se lembram, n�o est�o nem a�. As ruas? Ora, as ruas... As ruas que se lasquem."
*Eug�nio Bucci � jornalista e professor da ECA-USP e da ESPM...� pessoa de bem, estudou, fala , l� e escreve em portugu�s claro.. que diferen�a de "funcion�rios", "assessores", sem falar dos "ministros" (no meu pa�s N�O!.. n�o s�o nada, apenas malfeitores, vigaristas, vagabundos...). Obrigado, Eug�ni Bucci..
opini�es do povo.. o verdadeiro povo produtivo...:
Andr� Renato
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05/09/2013 �s 9:01
No mensal�o no que tange a cumprimento de penas ou perda de mandatos; dos ora em julgamento Geno�no,Cunha,Dirceu�sou como S�o Tom�:somente acredito vendo,afinal o outrora pa�s chamado BRASIL,hoje � uma Ban�nia ou CUBANIA, como preferirem,onde as leis e dispositivos legais s�o manipulados pela corja ora no poder sempre em benef�cio pr�prio.
Helo�sa - a da direita
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05/09/2013 �s 8:52
eremita � 04/09/2013 �s 19:11
O homem da bengalada apareceu morto�
Eufrazio
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05/09/2013 �s 7:01
Aos poucos vamos acertando os ponteiros do rel�gio que marca as ac�es da NOSSA P�TRIA AMADA. Para que os ponteiros do bom senso se alinhe e reinicie a marca��o de hora da nossa, na��o com equil�brio e firmeza de car�ter, falta ao PT, corruPTo, tomar vergonha na cara, reconhecer suas incompet�ncias e desmandos e fazer uma elei��o limpa em 2014, n�o permitindo que a ladroagem e os ignorantes, pregui�osos detentores dos bolsas-fam�lias, n�o votem. Essa gente,coitados, s�o redondamente enganados. Ser� que eles gostam de ser enganados?