Tudo e nada
TUDO E NADA Quisera ver-te aqui, Parada na minha frente, Olhando nos meus olhos E permanecer calada Diante do absurdo. A tua insensatez me destruiu. Corroeu todo o meu �ntimo Como uma doen�a incur�vel. Devastadora que me reduziu a um verme. Irremediavelmente igual! Desmoronou minha moral Acendendo os casti�ais do teu ego. O rio que hoje afoga os meus olhos, N�o consegue afogar as m�goas, Nem a dor de um fim de tarde Cuja fonte foste t�. Incrivelmente sombria. Hoje chove a tarde como outrora, E a cada crep�sculo nasce mais uma fonte, Vinda destes olhos que um dia foram teus. Um dia j� fui tudo em tua vida. Hoje me pergunto: Quem sou eu? Autoria: L�cio |