SILENCIO....
Estranham meu sil�ncio... Com cantos " semitonados", năo desperdi�o meus tons. Os corais desafinados causam-me certo frisson. Estranham meu sil�ncio... Ouvidos năo dou ao vento. Năo duelo com infensos. �queles que me combatem, ao abate, năo dou tempo. Estranham meu sil�ncio... Năo me gasto em embates. Quem golpeia a fala alheia apenas tenta algum disfarce que lhe encubra a gagueira. Emude�o e enquanto penso eu reparto-me em versos afogados, submersos. Aben�oando meu sil�ncio, tenho as gra�as do universo. Maria da Gra�a Almeida |