"N�o sei o que � tristeza," ela me disse...
E a sua boca virginal sorria:
Ninho de estrelas, concha de ambrosia
Cheia de rosas que do C�u ca�sse!
E eu docemente murmurei: Clarisse,
Ser� poss�vel que tu"alma fria
Ouvindo o choro da Melancolia
O ress�bio do fel nunca sentisse?
Ser� poss�vel que o teu seio, rosa,
Nunca embalasse a l�grima formosa?
Ah! n�o �s rosa, pois n�o tens espinho!
E os olhos teus, dois templos de esperan�a,
Nunca viram sofrer uma crian�a,
Nunca viram morrer um passarinho!
(Auta de Souza)