Esta doce paix�o,

que me enlouquece o cora��o.

Por ti, deveras submissa,

ouso revisitar o passado.

E na do�ura do teu olhar acolhedor,

e no belo do teu sorriso encantador,

rebuscar a tua amada presen�a.

A cada espera me refa�o,

recompondo meus peda�os,

que o tempo levou.

E transmuto o inevit�vel

-o amor, esta paix�o-

que, silenciosamente, venho por ti nutrindo.

N�o queria para mim, uma d�bil paix�o.

Mas o absoluto que em ti almejo alcan�ar.

E neste estado de permanente inquieta��o,

busco, apenas, o que me � permitido.

Amar-te com sofreguid�o.

Tempos idos, no mist�rio dos teus olhos,

antevia-se uma felicidade fecunda e abrasadora.

Ah! Quisera eu, poder rever aquele brilho outra vez.

Aquela luz suave e repousante,

que faiscavam dos teus belos olhos castanhos.

Impacienta-me esta longa espera.

Mas, regozija-me este amor, esta dor, esta quimera,

que do meu peito, insistentemente, brota.

Alcan�ando os labirintos insond�veis,

desta infinda paix�o.

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