Minha ins�nia
A noite o sono n�o vem
nem depois que eu digo am�m
e eu s� penso em algu�m
que hoje n�o � mais ningu�m.
Rolo na cama sem parar,
do lado direito n�o d� pra me acomodar,
do lado esquerdo n�o consigo ficar
e para o teto insisto em olhar.
Faz frio, faz calor
e eu s� penso naquele amor.
Isso tudo � uma maldade
que meu cora��o enfrenta,
isso se chama saudade
e toda noite me desorienta.
Se chove ou se o c�u est� estrelado
nenhuma diferen�a faz,
meu estado � sempre delicado
pois eu n�o encontro a paz.
Minha ins�nia tem um nome,
tem um corpo e um cora��o
mas seu nome n�o revelo
pois j� se tornou algo em v�o.
[Silvana Duboc]