Coabitam em mim as cinzas dos dias passados e o fogo presente,
que me alimentam para uma nova vida.
Ser� que vivo?
O tempo que passou foi meu? Renasci quando?
Rasgo os versos e digo que vivo!
Sou �nica nesse milagre de ser.
Simbolo da regenera��o, rememoro a vida e reinvento-me no
calor do fogo em meio � morte aparente.
Sinto me recriada no calor da luta di�ria.
Criatura breve, transmutada no infinito nascer-morrer.
Da cinza cotidiana, surge esse poema de palavras que chegam
silenciosas e lavradas em brasa.
A cada dia, novas dores e a certeza de que nada sei.
Tudo reaparece e eu tenho que viver a plenitude do hoje,
sem hesita��o.
Entre mim e o mundo, o renascer m�gico e oculto que me
faz ser nova e inteira todos os dias em que agonizo na dor
e renas�o no amor.
Tal como o mito, levanto-me discreta e l�cida.
Eis aqui meus versos eternos.
Abro minhas asas para o infinito e v�o mais uma vez.
(Solange Firmino)
Sou a F�nix ou a ave de rapina!?
Intensa e voraz ou a t�mida menina!?
Sou tudo que vivo tudo que sinto
e o que me ensina do silencio onde se esconde,
ou�o teus passos sei que me segue
que me protege que me cria,
sinto tristeza, sinto-me presa
as vezes vazia mas torno a andar...
a cantar a rir de mim
a paix�o ainda me move e eu sempe quis assim
um viva a timida rapina!!
E a eterna busca de ser feliz!
Sou como a F�nix que renasce das pr�prias cinzas da vida e da dor
e as transforma em amor...
Nos caminhos da vida...
vou mergulhando com o meu cora��o...
Beijos Meus...(�`�.���)
As imagens postadas aqui
s�o de dom�nio p�blico, salvo
as minhas pessoais.
As imagens postadas aqui
s�o de dom�nio p�blico, salvo
as minhas pessoais.