De cada emo��o...
Fui alegre e triste a um s� tempo...
Amei o eterno e o ef�mero;
Buscando reconhecer-me em todas as coisas.
Amei o amor do amor;
Amei tanto a ponto de enganar-me, e confundir-me com ele...
At� n�o saber; o que era amor e o que era vida.
Sempre acreditei que no amor coubesse tudo:
O contentamento, o desgosto;
O sonho, a realidade;
O mundo, e a vida.
Fui acolhimento, cansa�o e repouso;
Embora n�o tenha me resignado nunca!
Senti e vivi todas as coisas;
O que n�o quer dizer que as tenho
Aceitado sempre, incondicionalmente.
Guardo comigo cada m�goa, cada conflito,
Cada dor, sem desespero;
Sempre mantendo uma terna lembran�a
Que n�o assusta ou condena.
Por mais que seja breve a vida,
Por mais que seja longa a solid�o.
Sigo ombro a ombro na dor,
Que n�o chega nunca a ressentimento, ou �dio;
Apenas um sofrer sereno, com uma ponta de melancolia...
Uma tristeza, uma saudade..., ora vivida,
Ora inventada...
Mas quase boa de ser sentida.
H� momentos que me envolvo em pensamentos
E algo palpita meu cora��o, aclara emo��es que inebriam minha alma.
Mas, meu esp�rito fala e ouve dos meus fantasmas;
Das loucura e dos medos que cultivo sem querer.
Tento me descobrir, vou refazendo-me aos poucos...
E na medida em que o tempo avan�a
Sei que caminho para um fim...
Ent�o eu sinto com a intensidade da alma;
A fugacidade do tempo, a brevidade de tudo...
Das coisas e pessoas,
Ficando em mim a �nica certeza; que � da morte!
E que vivi uma vida, e vou morrer como um ser
Inexperiente, inacabado jogado � pr�pria sorte.
F�thima Allves
Direito Autorais Preservados
Conforme Lei (n� 9610/98)
online
Que n�o chega nunca a ressentimento, ou �dio;
Apenas um sofrer sereno, com uma ponta de melancolia...
Uma tristeza, uma saudade..., ora vivida,
Ora inventada...
Mas quase boa de ser sentida.
H� momentos que me envolvo em pensamentos
E algo palpita meu cora��o, aclara emo��es que inebriam minha alma.
Mas, meu esp�rito fala e ouve dos meus fantasmas;
Das loucura e dos medos que cultivo sem querer.
Tento me descobrir, vou refazendo-me aos poucos...
E na medida em que o tempo avan�a
Sei que caminho para um fim...
Ent�o eu sinto com a intensidade da alma;
A fugacidade do tempo, a brevidade de tudo...
Das coisas e pessoas,
Ficando em mim a �nica certeza; que � da morte!
E que vivi uma vida, e vou morrer como um ser
Inexperiente, inacabado jogado � pr�pria sorte.
F�thima Allves
Direito Autorais Preservados
Conforme Lei (n� 9610/98)
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