Quero compreender
A for�a estranha
Que implode o meu peito
Desmoronado meu pobre cora��o.
Cora��o em
Caquinhos de pedras
Que rolam pela ribanceira
Em que me transformei.
Sou p�.
Sou s�.
Olho de esguelha
Para n�o mostrar os sentimentos
Que me assaltam
Que preciso esconder.
Ningu�m sabe que amo.
Nem a quem amo.
Que n�o sei dizer o amor.
Que n�o sei parar a l�grima
Quente que goteja
E que morre
Neste entristecer.
S�o versos sem destino,
Palavras que fluem
Jogadas ao vento,
Em busca de abrigo,
� o que resta!