Meu Pai.
Meu pai, meu amigo, meu caudilho,
Aqui quem verseja � seu filho,
Que nunca lhe esqueceu,
E hoje em meu peito rompeu
Uma vontade fugaz,
De pegar os meus dois pi�s
A chinoca, e algum pertence,
E dar uma volta no meu solo Alegretense,
E lhe dar um grande abra�o.
Mas isso s� hoje n�o fa�o,
Por causa dos afazeres
E agora me entrego aos prazeres,
Da sutil recorda��o
E guardo no cora��o,
As mais sublimes lembran�as,
Dos meus tempos de crian�a.
Arco e flecha na m�o,
Pipa, pandorga, pi�o,
Churrasco e chimarr�o,
Oh! PAIZ�O,
Como nos am�vamos.
Eu sempre lhe falava:
Pai, o tempo est� passando,
T�o r�pidamente,
O senhor me olhava sorridente
E dizia:
Meu filho, o tempo n�o passa,
N�s � que passamos.
Assim se passaram os dias,
E os anos tamb�m passaram,
�s vezes me olho no espelho,
E penso comigo:
Como sou parecido com voc�,
Meu Pai,
Meu amigo,
Meu velho,
Meu caudilho.
Uma lembran�a do seu filho,
Fernando Lucho.