Pesquisadores escoceses identificaram nos cetáceos o "desenvolvimento natural" de lesões semelhantes à s causadas pela doença neurodegenerativa Alzheimer, algo até agora "único nos seres humanos", disse o patologista Mark Dagleish, um dos participantes na descoberta, à EFE. A partir de autópsias a golfinhos com idade avançada que apareceram nas margens da Escócia, os investigadores acreditam ter descoberto uma chave para explicar a sua desorientação e pretendem usar a descoberta para avançar com a compreensão da doença em humanos". Vimos os mesmos sinais da doença que se encontrariam em pessoas com Alzheimer", explicou Dagleish, responsável pelo departamento de Anatomia Patológica da Universidade de Glasgow e lÃder da investigação publicada no European Journal of Neuroscience. Cauteloso, o investigador responsável pela análise pós-morte dos cetáceos ressalta que ainda não se pode dizer que os animais sofriam da doença, uma vez que além dos testes fÃsicos é necessário demonstrar "deficiências cognitivas", algo que só pode ser estudado "em vida".