Gritar n�o adianta;
a dor � minha.
Nem quando estou sozinho;
a dor � tanta.
Calar inda � pior;
a dor definha,
Fica contida,
presa na garganta.
Chorar nada resolve;
a dor caminha.
Fugir � se entregar;
a dor levanta.
Mas surge um canto,
espanta a dor que eu tinha
E, pr� n�o sucumbir,
meu corpo canta.
Na poesia que,
Sem garganta, fala;
Que, sem poder,
as l�grimas enxuga;
Que tranq�iliza, um pouco,
o cora��o.
Posso estar louco,
at�... sei que,
ao cant�-la,
Calado,
choro e grito a minha fuga.
S� assim, sobrevivo
� solid�o.
BT
do que
a vida
� feita?
![](https://bp3.blogger.com/_GmcYFFRfh4w/SCzDLysOzDI/AAAAAAAAAb4/ZRID02Ye6R4/s320/dinheiro-arvore-ceu.jpg)
To querendo uma mudinha... alguem sabe onde comprar??
![](http://imgcash5.imageshack.us/img294/1296/1710003ho9.jpg)
Noites iguais
...at� normais...
longas noites...
Olho fixamente o escuro, enquanto envelhe�o com o passar dos longos anos...
Caio em ilus�es q me tiram o sono, pelo menos at� o amanhecer.
escuto uma mesma m�sica... a noite toda,
entorpecida pelo vinho.
De novo e de novo, noite ap�s noite...
e assim a vida vai passando, cheia de longas noites sempre iguais...