Se � clara a luz desta vermelha margem
� porque dela se ergue uma figura nua
e o sil�ncio � recente e todavia antigo
enquanto se penteia na sombra da folhagem.
Que longe � ver t�o perto o centro da frescura
e as linhas calmas e as brisas sossegadas!
O que ela pensa � s� vagar, um ser s� espa�o
que no umbigo principia e fulge em transpar�ncia.
Numa deriva im�vel, o seu h�lito � o tempo
que em espiral circula ao ritmo da origem.
Ela � a amante que concebe o ser no seu ouvido, na corola
do vento. Osmose branca, embriaguez vertiginosa.
O seu sorriso � a dist�ncia fluida, a subtileza do ar.
Quase dorme no suave clamor e se dissipa
e nasce do esquecimento como um sopro indivis�vel.
� porque dela se ergue uma figura nua
e o sil�ncio � recente e todavia antigo
enquanto se penteia na sombra da folhagem.
Que longe � ver t�o perto o centro da frescura
e as linhas calmas e as brisas sossegadas!
O que ela pensa � s� vagar, um ser s� espa�o
que no umbigo principia e fulge em transpar�ncia.
Numa deriva im�vel, o seu h�lito � o tempo
que em espiral circula ao ritmo da origem.
Ela � a amante que concebe o ser no seu ouvido, na corola
do vento. Osmose branca, embriaguez vertiginosa.
O seu sorriso � a dist�ncia fluida, a subtileza do ar.
Quase dorme no suave clamor e se dissipa
e nasce do esquecimento como um sopro indivis�vel.