O analista urbano
Eu estava muito mal naquela noite
Havia sido surrado na alma e no cora��o
Sem motivos pra sonhar ou pra voltar pra casa,
Um vento, t�o forte, uivava feito assombra��o.
Parei numa pra�a, j� deserta e sem vida,
Os sons do silencio e do vento eram donos da hora.
Vi um carro solit�rio e teimoso estacionado
Todos por certo, pelo bom senso, tinham ido embora.
Bati na porta e entrei cabisbaixo
E lhe pedi: Me leve pra algum lugar.
Ao ser indagado do destino
Disse: Pra onde n�o precise voltar.
E seguimos pela noite, pelas avenidas.
Contei minha historia e ouvi conselhos,
Um homem s�bio, um sacerdote das ruas,
Aconselhando-me e me vendo pelo espelho.
A manh� j� despontava atr�s do monte
E lhe pedi pra me deixar na mesma pra�a,
Intrigado com a sabedoria do velho menino
E o quanto a vida ainda pode ter gra�a.
Entrei no meu carro, relembrando as li��es do velhinho,
Que os momentos felizes era prova que valeu
E um grande amor, mesmo perdido, s�o flores
Que perfumar� os sonhos que quem os viveu.
Josu� Bas�lio Oliveira
15/11/2010
21.44h
Segunda-feira
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JOSU�... UM AMIGO DE PLANT�O
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