CHUVA DE VER�O
Castigando furiosamente a tarde com suas �guas
Escurecendo meu c�u como se tivesse esse direito
Levando sonhos, carregando ilus�es, lavando magoas
Quer bons, quer maus, tudo � varrido no seu conceito
Eu me vejo dentro dela, com o rosto molhado pelo seu suor
Barulhenta, vingativa, absurdamente po�tica e envolvente
Misturando �gua e vento, alegria e dor
Uivando feito um lobo solit�rio caminhando tristemente.
Chuva de ver�o, linda e ef�mera, mulher inquieta
Que chega arrombando as portas do cora��o
E se entrega de corpo e alma ao seu poeta
Despida de toda reserva pudor ou rea��o.
Mas com vem se vai, rapidamente se afastando,
Deixando a tarde t�mida e lavada com seu beijo de ver�o
E sem deixar rastros suga as po�as evaporando
T�o depressa que nem parece que tocou o ch�o.
Josu� Bas�lio Oliveira
Janeiro/ 2008
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JOSU�... UM AMIGO DE PLANT�O
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