O Velhinho do cemit�rio
Em uma cidadezinha, perdida entre as montanhas, eu de repente me vi em seu cemit�rio .
Muito simples, sem luxo algum, mas com muito zelo era cuidado os t�mulos por um velhinho.
Passeando pelo lugar t�o sereno observei abismado, que nas l�pides, al�m do nome e a foto, tinha algo muito estranho anotado.
A data de nascimento ou morte n�o existia.
Um estava escrito, tr�s anos, o outro quatro, outro doze, outro vinte e tinhas uns ainda mais intrigantes onde constava algo como: tr�s dias , oito meses, uma semana e assim sucessivamente.
Ent�o na minha imensa curiosidade busquei no doce velhinho, resposta pra minha t�o cruel d�vida.
Perguntei-lhe o por que das datas serem daquela forma.
De uma maneira muito branda ele me falou.
�Filho, aqui nessa terra a gente considera como vida vivida, apenas os momentos em que fomos felizes.�
E sorriu longamente frente � mim boquiaberto.
Acordei assustado frente ao sonho t�o indescrit�vel, que houvera sonhado.
E rapidamente anotei a data em que voc� entrou em minha vida, para que possa ser escrito no m�rmore da minha l�pide, os dias que de fato eu fui feliz nesse mundo.
Josu� Bas�lio Oliveira.
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JOSU�... UM AMIGO DE PLANT�O
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