Sinfonia Inacabada


Perdoa, Princesa,
se antes de seguirmos novos caminhos, eu n�o te disse o quanto eras para mim.
Ficou muito, ficou tudo por dizer mas guardo comigo a do�ura do teu gesto,
o calor de tua dedica��o, o brilho de tua mente, a ternura do teu cora��o.

N�s escolhemos estradas diferentes, partindo sem l�grimas, sem amarguras,
sem acusa��es, sem desculpas, sem agradecimentos.
Nem paramos para considerar
se os cora��es poderiam suportar a dor.

O aveludado cetim da mem�ria n�o ficou manchado por palavras frias ou amargas
de despedida final mesmo porque n�o houve mesmo despedida.

O sol do nosso amor foi descendo aos poucos como num feliz fim de tarde de ver�o
at� sumir no horizonte num crep�sculo de rubis.
Fiquei sozinho esperando em sil�ncio a chegada da prateada lua das saudades.

N�o tivemos um dram�tico fim de romance,
e ningu�m sabe bem como tudo come�ou
nem como ou porque tudo acabou.

O que d�i mais � pensar no que poderia ter sido,
na semente plantada e nas safras sem colheita,
nos bot�es que nunca se abriram em rosas.

Eu fiquei ouvindo a orquestra da vida,
embalando a alma nos misteriosos sons
de uma sinfonia inacabada.
E tu?


Aben�oado autor desconhecido
eu lhe conhe�o muito bem


Beijo santo do seu poeta

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*JOSU�... UM AMIGO DE PLANT�O*
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Texto em Ingl�s

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