Uma casa fantasma!

Uma casa na esquina esquecida,
Os port�es gigantes enferrujados,
O mato deixando o caminho fechado
As vidra�as refletem apenas vidros quebrados.

A soleira sem pegadas, na madeira apodrecida,
A porta entreaberta, cansada, parou de ranger,
S� os sons do sil�ncio e do vento se fazem gemer,
Pelos corredores escuros nas paredes umedecidas.

As teias de aranhas como uma cortina imensa,
Prova que a muito naquela casa ningu�m caminha,
Apenas tristeza e solid�o em cada canto se aninha,
Desprezo e abandono foi sua heran�a e recompensa.

Como tal casa na esquina s�o tantos cora��es,
Outrora um pal�cio onde o amor reinava soberano.
Hoje como moradia de fantasmas e sem calor humano
S�o telas pras aranhas e suas macabras decora��es.


Josu� Bas�lio Oliveira



Gra�a e paz



Beijo santo do seu poeta

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E eu que j� morri tantas vezes e tantas renasci para viver,
�s vezes penso que vivo porque n�o sei mais morrer
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