DESTINO!
Ah! Destino ir�nico e mordaz!
Por que fazes de mim um p�ssaro sob o olhar da serpente?
Por que escancaras teu riso e destr�is minha vida assim?
Por que queres tirar-me o que me pertence eternamente?
Por que t�o insens�vel e cruel sempre te mostras a mim?
Por que, ir�nigo destino,
Provocas em minha vida tamanho desencontro e frustra��o,
Brincando com duas almas que se buscam para amar,
Que s� desejam num momento �nico entregar
A pr�pria vida num poema de devo��o?
Quem pensas que �s, cruel destino!
Por que levantas meu sonho onde eu n�o posso alcan�ar?
Quem te deu tanto poder pra doces momentos transformar
Em uma ang�stia de infinita espera em v�o
Que tenta sem piedade esmagar meu cora��o?
Contrariando-te, destino,
Que insistes em dizer-me num enorme desatino
Que essa � a minha sina, que me conforme com a dor,
N�o aceito e nem desisto de amar e sonhar, louco que sou,
E um dia, enfim, poderei viver com meu grande amor,
E ser feliz como no c�u, sabendo que na terra estou.
Josu� poeta
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