Trag�dia das �guas
Meus amados, eu �s vezes n�o entendo de onde vem tanta dor, tanto sofrimento tanta cat�strofe.
N�o sei se pagamos pelos nossos erros ou nossos pecados, apesar de uma coisa ser a outra.
Vendo na TV as imagens da enchente provocada pelas chuvas em Santa Catarina fico estarrecido com tanta desgra�a pra cima de nossas cabe�as.
Um dia li em algum lugar que Deus perdoa sempre, o homem �s vezes e a natureza nunca.
� muito triste ver a morte nadando por baixo d��gua e ceifando vidas e sonhos.
Essa hist�ria se repete a cada ano e isso h� muito tempo, houve �poca que o homem ainda podia rever seus conceitos e consertar os erros est�pidos que cometia com ele mesmo.
Hoje, sinceramente, n�o sei te h� tempo h�bil pra isso.
Mas, como dizia, � um problema antigo. Conversando hoje com uma amiga eu falava de um di�rio que eu escrevia em nome do meu filho ainda beb� e crian�a.
E folheando as p�ginas pra mostr�-lo, encontrei um texto com a data de dezesseis de fevereiro de mil novecentos e oitenta e oito quando uma trag�dia parecida acontecia no Rio de janeiro.
Pra voc�s verem como o problema � antigo e j� nos machuca a muito tempo.
Eis o texto:
Na tv assistia a pantera cor de rosa
Quando uma mo�a bonita veio falar
Que aquela chuvinha gostosa
No Rio come�ava a matar.
Derrubando morros e casas
Destruindo tanta esperan�a
Matando quem achava no caminho
Gente, bicho e at� crian�a.
Pessoas apavoradas,
P�nico nos olhos seus
Gente sem apoio
Clamando por Deus.
Que trag�dia, que terror
Que t�nel sem luz
Que f�ria do c�u.
Ta brabo Jesus?
Essa hist�ria acontecia no Rio de Janeiro em pleno carnaval de oitenta e oito, vinte anos depois o c�u grita furioso e o porqu� n�o sabemos, resta-nos pensar em nossa poltrona c�moda que isso � um fen�meno natural e, acontece...
Hipocrisia ou conformismo?
N�o sei, o tempo ser� juiz.
Uma quarta feira de reflex�o meus queridos.
Amo voc�s.
Josu� Bas�lio Oliveira
(26/11/08)
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JOSU�
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