UM CASAMENTO DE P�SSAROS
Eu raramente entrava em uma igreja cat�lica, talvez pela forma��o religiosa que venho, uma denomina��o protestante ou evang�lica como dizem por a�, minhas chances de participar de algum evento culto ou rito como casamento ou batizados eram mais raras ainda pelo meu trabalho que era justamente organizar a recep��o que vinha depois da cerim�nia.
Mas de uns tempos pra ca n�o muito distante comecei olhar esse povo com outros olhos e principalmente com muito respeito isso sem me afastar da doutrina em que acredito mas entendendo muita coisa que n�o entendia. Fora isso uma coisa que sempre me cativou � o fato de gostar de suas igrejas, sempre gostei de admirar constru��es majestosas, suas pinturas, seus vitrais, suas opul�ncias, e hoje muitas vezes, passo algum tempo dentro delas em reflex�es solit�rias e silenciosas.
Existe aqui em Ja�, e todos a conhecem, a igreja de S�o Sebasti�o. Constru��o moderna, diferente, sextavada, Uma bela passarela nos conduz a entrada. Embaixo desta passarela um bonito jardim existe, e arvores enorme circundam a igreja formando um conjunto bonito e saud�vel, guardada a propor��o n�o fica a dever nada as mais belas catedrais.
Talvez estas arvores, talvez a simpatia do padre, ou sei l� por quais cargas d��gua, � uma igreja muito freq�entada por p�ssaros que l� penetram sem qualquer cerim�nia, como se ali fosse o seu lar.
Num s�bado, entrei naquela igreja, quando se estava celebrando um casamento. Os p�ssaros entravam livremente e passavam rentes aos ventiladores que estavam ligados, pois era um dia de muito calor.
Comecei a preocupar-me que um mais afoito fosse de encontro aos ventiladores e assim se espatifaria.
Em um terra�o interno, l� nas alturas, existem plantas de ornamento, pendendo algumas e outras subindo em busca dos c�us, talvez!
Meus olhos, sem interesse no casamento, come�aram a seguir um casal de p�ssaros que voavam daqui para l�; Ele a segui-la e ela a fingir que fugia.
Em seus Chiriris desvairados, corriam tontos de c� para l�. V�o bater no ventilador! � pensava eu.
Continuei a segui-los com os olhos, at� que em dado momento conseguiram se acasalar. Certo alivio certo sossego se apoderou de mim. Fiquei sorrindo pela beleza da vida, pela sutileza da cria��o e neste exato momento, o Padre dizia:
*Que sejam felizes para todo sempre.*
Foi a primeira vez em minha vida que vi um casamento de p�ssaros sendo celebrado em uma igreja.
E comecei a achar muito simp�tico aquele padre.
Josu�
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QUE O AMOR SEJA HOJE O FRUTO DO QUE ONTEM PLANTAMOS...
AMO VOC�S!!!
FELIZ NATAL
JOSU�
UM AMIGO DE PLANT�O
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